Na poesia do olhar que traduz alegrias
Consolo minha intensa fadiga ao lembrar que posso amar.
Na aurora clara acordo meus dias
Ouvindo a mensagem que irradia um aroma de bem estar.
Na janela escancarada ao sol que ilumina
Num canto da sala a florzinha menina
Encontro a vontade de ter ideal.
Na penumbra deitado num canto da vida
A imagem que vem nem sempre é querida,
As vezes fantoches a nos enganar.
Na ousadia da morte em espreitar escondida
Percebo a maldade abrindo a ferida
Na criança, na flor e nos seres de paz.
E também o monótono paria que mantém viva,
A nobreza inerte, obscura e falida
Se lambuzando de vaidade material.
No valor dos homens de quem a gente duvida,
Há um mistério que a gente acredita
Ser o propósito de ser racional.
No negrume do asfalto que nos é de valia
Os carros perfuram a noite vazia,
Entoando canções que lhes são fatais.
E nas trevas, nos deixam uma amiga
Que só queria clarear a avenida;
A lua: Uma amiga que não vai se apagar.
Roberto
ResponderExcluirOs astros sempre estão ali, ao nosso alcance, ao menos a luz que emanam!
Abraço
A lua também sempre me inspira palavras de sentimento. Gostei de passar por aqui!
ResponderExcluirBeijos de luz