sexta-feira, 8 de maio de 2009

Apologia

Calam-se os profetas, sucumbem profecias.
Agora os poetas vão sonhar.
Vão encher as noites de euforia
E até as armadilhas vão calar,
Desarmadas pelas brandas poesias
Tecidas sob noites de luar.

Vencem, os bordéis, a última porfia.
E os filhos da noite agora vão ser pais.
Quem vive a natureza reverencia
Os que moldam na beleza a fantasia
E envolvem o ambiente de poesia
Sem recrudescer jamais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário