domingo, 12 de junho de 2011

Namorando

Passamos momentos juntos, passamos juntos alguns momentos
Dentro desta vida inteira de instantes, mas o coração cego e errante
Não descansa enquanto não vive os seus próprios momentos.

Minha namorada me foi rima de versos por muitos instantes,
Alegrou-me os dias e as noites próximas e distantes e esteve presente
Em todas vontades do meu ser.

Por isso hoje, além de todos os outros dias da minha vida,
Quero homenagear minha Eliane querida, namorada faceira e
Minha linda mulher.

Que este canto feliz que canto agora, se perpetue por todas as horas
Que eu tiver a oportunidade de viver, pois,  namorando estarei sempre
Entre o sol e a lua, entre o mar e o céu entre você e Deus.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Novos horizontes

Agora posso ver melhor a estrada,
Distinguir de longe o possível do exeqüível,
A verdade da necessidade, o ser do existir.

Caminho com mais segurança,
Evito a ponta da lança, repudio a vingança
E até já posso sorrir.

Atravessei mares bravios,
Lagos, lodos e rios.
Venci planaltos e escarpas,
Amigos cheios de farpas,
Ninfomaníacas no cio.

Vejo mais claramente agora.
Esperei tanto por esta hora de calma
Que repouso no silêncio… macio…

Minha aventura

Minha maior aventura
Foi não ter aventuras,
Viver com medo do não
E correr atrás da imaginação.

Foi dissipar a agressividade adolescente,
Ter coragem de sentir vergonha
E ter o respaldo das confissões.

Minha grande ousadia foi amar sem hipocrisia,
Entregar-me dia após dia
Sem querer admitir que era em vão.

Foi contar minhas fantasias,
Meus complexos e carências
Mesmo sabendo que sofreria.

Nos meus tempos de imaturo
Quis assumir tão seguro
O que não me era atribuição.
Quis completar sem estar completo,
Corrigir sem ser correto,
Aconselhar sem ter razão.

Minha maior aventura foi querer ser diferente,
Assumir posições coerentes quando,
Na verdade, eu era só mais um.

Fantasia

Bem, eu vou fugir, não voltarei, não sei lutar.
Vou e levo daqui, horas de dor, medo de amar.

Bem, eu vou cumprir minha promessa, vou te levar.
Mas não sei se estou pronto de amor pra te enfeitar.

Levo comigo a certeza de sempre calar.
Levo também a esperança de não mais voltar.
Trago no peito este luto de sempre sonhar.
Trago nos olhos o rubro de tanto chorar.

Vem, vamos correr, não temos hora pra chegar.
Vem, vamos fazer, não temos mais reis pra detestar.

Lá onde vamos os homens não pedem amor.
Todos nasceram com ele e não suplicam calor.
Os pés descalços, cabelos soltos no ar.
Pernas e braços unidos num corpo de paz.

Bem eu já sonhei e vou prometer não mais sonhar.
Sei que poderei viver assim, sem me matar.