Cai a chuva.
Em gotas que riscam o espaço azul em vertiginosa descida, inundando oceanos.
Pingos crispando a face lisa e suave de lagos prateados.
Farpas que caem esmorecendo a terra, fazendo ruir a conquista de anos de luta,
E que se negam a cair, endurecendo a terra para fazer sucumbir a luta de anos.
Cai a chuva.
Longa, penetrante, virtuosa.
Faz do sólido granito lama cruenta e do árido solo, pastagens verdejantes.
Faz na calma natureza estrondos e relâmpagos, matando a sede dos vivos errantes.
Cai a chuva.
C i c u a
A a h v
C i c u a
A a h v
C i c u a
A a h v
A h
C i c u a
A v
C i C u a
A a h v
Nenhum comentário:
Postar um comentário