quinta-feira, 28 de julho de 2011

O amanhã

O amanhã me espera.
E enquanto eu abro as mãos e levanto o braço de luta
Sangrando o suor dos dias, o hoje sorri alegre de compaixão.

Enquanto eu canso o corpo e suo a alma,
Enquanto minhas lágrimas encrespam-me os olhos
Vermelhos meu coração sorri.

Amanhã, enquanto a ópera acústica soar bravia
A melodia do meu sono,
Quem sabe poderei abrir os olhos e ver verde onde hoje é vermelho
Do sangue de quem tanto amo.

Então, abrir-se-ão as portas coloridas
E ainda mais suarei de prazer pelo orgasmo da liberdade.

O fogo dos olhos partirá enfim
E no espelho da euforia
O alvo brilho da minha felicidade
Ofuscará meus opressores.

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