Vamos andar nas nuvens,
Na polpa aveludada do azul,
Sem medo ou venda nos olhos
Com o corpo e o espírito nus.
Vamos ouvir as canções da vida,
Lendo os poemas que ela faz
E nas asas da imaginação, querida,
Voar de alegria e de sono.
Que tal um cochilo na grama,
Na beirada dos nossos quintais,
Abrindo os olhos e os sentidos
Para gama de prazeres a desfrutar ?
Convido-te a ser minha amante
E na minha cama se abrigar,
Morar em mim eternamente
E permanecer sempre presente
Na tangente do mundo real.
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