domingo, 24 de julho de 2011

Feridos

O vento e o fogo, o fogo cruzado.
A alma o rosto o coração.
A paz querida e um lamento,
O corpo amante, amante em vão.

A festa começa com mortos,
Feridos à faca, feridos à mão.
Feridas, cigarros acesos,
Sangue jorrando no chão.

Perdidos todos os conselhos.
Amigos, espelhos desta união.
Sorriso fingido, soldado banido
Vagando bandido de arma na mão.

Poetas, cantores, amantes,
Muito descuidados poetam a razão,
Razão pela qual são escravos
Com a força pura do coração.

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