sexta-feira, 24 de abril de 2009

Réquiem para o mar

O mar num gesto delicado e simples
Lambeu da areia fina o orvalho da noite
Que desceu e virou mar.

E assim se deu até que raiou na noite fria
Um rebento de sol que ali jazia e a secou.

E mais nenhuma gota fez-se mar,
E mais nenhum mar fez-se orvalho,
E a vida se extirpou.

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