sábado, 6 de agosto de 2011

Noite

Noite lenta, morbidamente lenta que trás a madrugada veloz.
Ouça nossos lânguidos sussurros.
Guarde em seus negros seios nosso infindável orgasmo.

Podes abrigar nossos corpos amantes.
Só tu, com este ar úmido e fresco
Podes acalentar inspirando poesias.

Noite dos poetas e das mariposas,
Ampare nossa embriaguez.
Vigie os nossos sonhos, as nossas boemias.

Entranha do céu, alcova da lua.
No teu fim virá o macho incandescente
Penetrando toda tua formosura com
Fálicos raios dourados.
E tu morrerás para reviver amanhã.

Um comentário:

  1. Linda! Há 40 anos atrás...você já desenhava este estilo! Posta mais!

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