Num primeiro instante o sono foge,
Um ácido sabor à língua sobe
E as dores iniciam sua jornada.
O peito é quente logo a seguir,
O cérebro insiste em resistir
Mas crivado de dores o ventre chora.
Num segundo instante os cabelos suam,
O abdômen constrangido sufoca
E a boca entorta e os lábios coram.
No instante crucial os dedos entrelaçam-se,
Um raio de fogo o orifício estilhaça,
Brota da entranha a vida.
Beto, querido, seu poema é como algo que atravessa todas as partes de seu ser para finalmente ser a Luz que sempre foi...
ResponderExcluirBeijos de ano novo, carinho
Madá