Mundo, mundo, pedaço finito da vida.
Vejo encostados no poste sujeitos barbudos sorrindo.
Pequenas cabeças calvas arquitetando loucuras,
Enquanto grandes cabeças leigas manuseiam as armas.
Inócuas palavras para descrever a covardia.
Visões transcendentais, coloridas, irreais.
Na esquina do nada lambendo veículos.
Moços solteiros, bem vestidos, elegantes,
Mordendo os lábios grossos e as línguas
brancas e ásperas da viagem.
Viagem que transporta ao fim do nada,
Sem resultados, sem objetivos, sem descobertas.
Homens alterados pelo medo,
Abrindo covas para seus semelhantes,
Impotentes e conscientes.
Os nervos e destroem a castidade.
Imortais cavaleiros da vergonha:
Homens, mulheres, padres, ateus, generais !
Nenhum comentário:
Postar um comentário