Acordamos, é dia claro.
O sol já ilumina pela fresta da janela a penumbra do nosso quarto.
As horas passaram em veloz corrida dentro da noite.
Assisto seu corpo encantado que ainda repousa ao meu lado.
A música sai do rádio quase inaudível.
Mas sei que estás presente.
Que insistem em cobrir-lhe o rosto.
Sinto você correndo nas minhas veias como nunca.
Consciente, quero ser o alimento da sua alma.
Você sabe muito sobre mim e eu sobre você.
Mas não sabemos ainda o suficiente sobre nós dois.
Entre o que sou e o que você pensa que sou.
Mas minha luta continua.
Agora cai o lençol deixando suas coxas nuas.
Não, não caiu sozinho. Eu o derrubei.
Assim como vou derrubar esta muralha que existe
Entre você e o meu sentimento.
Novamente em seu rosto aquela alegria de prazer em me ter.
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