E o moço padeceu horrores
Sangrou sangue vivo, vermelho enquanto esperava.
Desciam as escadas velhos rostos
Enrugados e carrancudos penando de dó.
Lá estava ele, olhos miúdos,
Sentado quase moribundo esperando, só.
Alguém gritou seu nome,
De dentro da sala ao lado e ele levantou cambaleante.
De pé, feito estátua sorriu,
Riso frouxo e fraco, e ouviu.
Saiu minutos depois,
Cabisbaixo como entrou e no corredor viu o sol.
Depois nunca mais.
Só viu ferros verticais, e esqueceu.
Um dia alguém o chamou,
Dizendo que poderia sair e ele saiu.
Olhos brancos de pó,
O sol o cegou de repente e ele faliu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário