sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Aldeia nativa

Inspirado no livro “Enterrem meu coração na curva do rio"


Quem quer que seja quero amá-lo.

Ninguém pode me furtar o direito de amar minha terra.
Amo sem medo do amor.
As matas deste florão da América
Fulguram no meu peito com ardor.

Nos lindos campos  eu deliro,
Aqui no meio do concreto armado e preso
Nesta selva gelada.

Estou vivendo numa aldeia nativa,
Com nativos da minha terra,
Entre os medos que Deus deixou
Mas sem o ódio que o homem ensinou.

Estou vivendo numa aldeia nativa,
Cativo da minha própria vontade,
Sem medo do amor que ilumina
A minha própria identidade.

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