quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Súdito da tua beleza

Vivo eternamente apaixonado, sonhando com teus seios arredondados deslizando nos lábios meus.
Vivo há muito enamorado, sonhando com suas curvas delicadas e pelos cachos negros ondulados dos cabelos teus.

Mas que um porém é nossa sina,
um secreto sentimento que se aproxima, dá-se a notar mas fugidio
não teve a sorte do tempo deixar germinar.

Sinto um calor que adentra minha alma quando te vejo acompanhada, sem ciúmes, mas encabulado pelo tempo que não nos foi providente e não nos permitiu deixar conhecer.

Deste seu servo, súdito da sua beleza, receba tudo o que tenho no coração e na alma como prova desta secreta e adorável paixão.


Recebe este poema tecido com a seda pura do meu mais fino tear.

E nele vai uma lágrima, nem de tristeza, nem de pesar, mas de
agradecimento por deixar–me em segredo te amar.

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